Segundo os defensores da Ideologia de Gênero, nós não nascemos homem
ou mulher, a diferenciação sexual seria apenas um acidente anatômico que
“convencionalmente” são tidos como masculinos ou femininos. Nossa
“suposta” identidade sexual é, para eles, uma mera imposição do ambiente
em que fomos educados.
A Ideologia de Gênero, se já não for, certamente será a principal
bandeira revolucionária. Diversos países já estão aprovando leis ou
adotando políticas inspiradas nessa corrente ideológica.
Exemplos não faltam. A difusão no mundo inteiro dessa ideologia
começou na IV Conferência Mundial da ONU sobre a Mulher em Pequim -1995.
Neste ano, na França, o Ministério da Educação introduziu nas aulas de
ciências naturais o tema. No Canadá os termos pai e mãe foram
substituídos por “fornecedores de energias genéticas” e na Espanha por
“progenitor A” e “progenitor B”. Uma escola na Suécia proibiu que seus
funcionários tratassem as crianças como meninos ou meninas. Na 55ª
sessão da Comissão sobre o Status da Mulher, do Conselho Econômico e
Social da ONU, acrescentou-se um novo parágrafo preambular no relatório
definindo gênero conforme essa ideologia. Enfim, entre muitos outros
exemplos, no Brasil, com o PNDH-3, o governo visa “desconstruir a
heteronormatividade”.
Revolução Semântica
Nas aulas básicas de português, aprendemos que gênero é a
classificação de masculino ou feminino a uma classe gramatical. Mas para
os defensores da Ideologia de Gênero o termo é esvaziado de seu
conteúdo conhecido e adquire outro de cunho ideológico. Para eles,
gênero indica que o ser humano nasce sem sexualidade biológica e
psicológica definida.
Essa instrumentalização das palavras, em que seus conceitos são
redesenhados para atingir metas ideológicas ou políticas, sem que o
leitor incauto seja avisado, trata-se de uma verdadeira “Revolução
Semântica”.
A engenharia lexical revolucionária tem trabalhado muito nestes
últimos tempos, não só modificando o sentido das palavras (ex.: paz,
democracia, justiça, elite, povo), como cunhando outras (homofobia,
heteronormatividade, gay, homoafetividade) que são usadas como poderosas
armas psicológicas para a tentar mudar a mentalidade da opinião
pública.
História de uma monstruosa experiência médica Brian e Bruce
no colo de sua mãe Janet Reimer. Na década de 1960, na Universidade de
Johns Hopkins (Baltimore, EUA), o neozelandês Dr. John Money – ardoroso
defensor dos casamentos “abertos”, da prática do sexo grupal e
bissexual, do incesto e da pedofilia – defendia exatamente essa tese de
gênero.
Em 1965, na cidade de Winnipeg, EUA, o jovem casal Janet e John
Reimer tiveram dois filhos, gêmeos univitelinos, Brian e Bruce. Aos oito
meses de idade, os meninos foram submetidos a uma má cirurgia de
circuncisão, em que foi usado, por razões não explicadas, não um
bisturi, mas uma agulha de eletrocauterização, que ocasionou a perda
completa do órgão genital de Brian.
Os pais procuraram, então, o psicólogo Dr. John Money, que haviam
visto em uma entrevista afirmando que os bebês nasciam sexualmente
neutros e que a identidade masculina ou feminina era definida
exclusivamente pelo modo com que fossem educados. Essa estranha tese
pareceu aos ouvidos do casal como uma solução para o problema de Brian.
John Money viu no caso de gêmeos univitelinos a oportunidade perfeita
para sua sinistra experiência. Brian seria transformado em uma menina,
enquanto que Bruce permaneceria homem e serviria como elemento de
comparação. Indicou, então, ao jovem casal a cirurgia para a mudança de
sexo de Brian, a quem os pais passaram a chamar de “Brenda”.
Depois que voltou a ser menino, Brian adotou o nome de Dadiv Reimer. Acima, “Brenda”
Dr. Money também recomendou aos pais que tratassem sempre Brian como uma menina e nunca contassem nada aos dois filhos, enquanto que John Money acompanharia o desenvolvimento das duas crianças.
Dr. Money também recomendou aos pais que tratassem sempre Brian como uma menina e nunca contassem nada aos dois filhos, enquanto que John Money acompanharia o desenvolvimento das duas crianças.
Segundo diversas publicações de Money, como em seu conhecido livro
Man & Woman, Boy & Girl, a experiência tinha sido um sucesso:
Bruce “era um menino forte e levado”; “Brenda”, sua “irmã”, “era uma
doce menininha”. Money ganhou fama com esse êxito e a revista TIME
publicou uma longa matéria sobre isso.
Mas depois de algum tempo o próprio Money não tocou mais no assunto e
isso chamou a atenção de Dr. Milton Diamond, da Universidade do Havaí,
que escreveu um artigo, em coautoria com Keith Sigmundson, mostrando uma
realidade bem diferente da versão de Money.
Dr. Milton descobriu que “Brenda” se rebelava contra as vestes
femininas desde os dois anos de idade, não gostava de brincar com
bonecas preferindo os brinquedos do irmão, tinha um comportamento
visivelmente masculino no ambiente escolar e dizia constantemente aos
pais que não se sentia uma menina. Mas estes tentavam convencer a pobre
criança de que se tratava apenas de uma “fase” difícil na vida dela que
logo passaria. A mãe certa vez tentara suicidar-se pela situação causada
e acabou ficando depressiva.
Ao final, John Money desapareceu da vida dessas pessoas e o pai
acabou revelando toda a verdade a Brian, que então contava com 14 anos
de idade. Buscaram apoio médico, fizeram inúmeras cirurgias para
reverter a situação e então o menino passou a ter uma vida masculina
normal, trocou o nome para Dadiv e casou-se com uma bondosa moça.
Mas, apesar disso, era difícil normalizar a vida. Brian tentou
suicidar-se, a primeira vez aos 20 anos, o pai dele virou alcoólatra e o
irmão começou a usar drogas. Sua esposa o abandonou depois de 14 anos
por não suportar mais o estado depressivo constante de Brian. Seu irmão,
em 2001, se suicidou com medicamentos.
Brian, ruído por um sentimento de culpa que ele não teria que ter,
atribuiu a morte do irmão como consequência do que se passou em sua
vida.
Em 2003, aos 38 anos, Brian matou-se com um tiro poucos dias depois do abandono da esposa.
Até então, Dr. John Money continuava na Universidade Johns Hopkin e,
pelo “sucesso” de sua experiência divulgada na grande mídia,
procedimentos cirúrgicos análogos foram feitos em outros bebês.
Esse é o resultado da Ideologia de Gênero.
Referências:
TELLES, Sérgio, “O caso de David Reimer e a questão da identidade de
gênero”, IN International Journal of Phychiatry, Julho de 2004.
Disponível em: http://www.polbr.med.br/ano04/psi0604.php – acessado em 21/10/2011.
LODI, Pe. Luiz Carlos, “Gênero: que é isso?”,Disponível em: http://www.providaanapolis.org.br/genero.htmPor Edson Carlos de Oliveira
http://conservador.blog.br/2011/10/ideologia-de-genero-revolucao-semantica.html
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